quarta-feira, 27 de julho de 2016

A ESSÊNCIA DO BEM




























Manuel Mar. ”Poesia”

A ESSÊNCIA DO BEM

A essência do bem sente-se no silêncio
Quando a alma, em plena consciência
Procura resolver situações de carência
Que a livrem de viver com esse suplício.

Essa essência que nos fortalece a alma
Dando-nos a energia que vence o mal
Semelhante a uma força sobrenatural
Que faz renascer o amor e mais calma.

Assim, enfrentaremos com calma o dia
Procurando viver com a maior alegria
Esquecendo receios e as preocupações!

Fazendo bem encontramos felicidade
Fechando bem as portas da maldade
Encontramos na vida as boas soluções!

Manuel Mar.
®
Torres Novas, 27/07/2016

Foto: Net

segunda-feira, 25 de julho de 2016

DIA DO ESCRITOR























Manuel Mar. ”Poesia”

O DIA DO ESCRITOR

No dia do escritor consagrado
Quer em rima, quer em prosa
É natural, escrever uma glosa
Que o torne autor doutorado!

Aqui lhe mando muita estima
E sem lhe fazer nenhum favor
Sinto que merece tanto louvor
À sua tão valiosa obra-prima!

Quer seja poeta ou um escritor
Que trata a sua arte com amor
Merece também condecoração!

Mas isso são coisas de doutores
Lá nas altas esferas moradores
Que zelam a glória da Nação!

Manuel Mar.
®
Torres Novas, 25/07/2016

Foto: Net

DIA DO ESCRITOR























Manuel Mar. ”Poesia”

O DIA DO ESCRITOR

No dia do escritor consagrado
Quer em rima, quer em prosa
É natural, escrever uma glosa
Que o torne autor doutorado!

Aqui lhe mando muita estima
E sem lhe fazer nenhum favor
Sinto que merece tanto louvor
À sua tão valiosa obra-prima!

Quer seja poeta ou um escritor
Que trata a sua arte com amor
Merece também condecoração!

Mas isso são coisas de doutores
Lá nas altas esferas moradores
Que zelam a glória da Nação!

Manuel Mar.
®
Torres Novas, 25/07/2016

Foto: Net

DEVAGAR SE VAI LONGE








































Manuel Mar. “Poesia”

DEVAGAR SE VAI LONGE

Faço o meu caminho devagar
Que já está velho, meu motor
Quem tem pressa pode andar
Todos me podem ultrapassar
Eu não sou nenhum corredor!

Não corro e não tenho pressa
Não tenho ninguém à espera
E quem corre sempre tropeça
Espero que tal, não aconteça
Porque esta vida já é austera!

O cansaço perturba a mente
E não deixa ninguém pensar
Por isso só ando calmamente
Não me interessa ir à frente
Vou sem parar mas devagar!

Quem corre chega já fatigado
Por só querer chegar à frente
Eu caminho muito descansado
Sem pressa, vou a todo o lado
Como faz toda a velha gente!

Anda depressa quem precisa
De resolver os seus problemas
O velho já só devagar desliza
Sabe que a calma que utiliza
O defende de muitos dilemas!

Manuel Mar.
®
Torre Novas, 05/07/2016
Foto: Net

DEVAGAR SE VAI LONGE








































Manuel Mar. “Poesia”

DEVAGAR SE VAI LONGE

Faço o meu caminho devagar
Que já está velho, meu motor
Quem tem pressa pode andar
Todos me podem ultrapassar
Eu não sou nenhum corredor!

Não corro e não tenho pressa
Não tenho ninguém à espera
E quem corre sempre tropeça
Espero que tal, não aconteça
Porque esta vida já é austera!

O cansaço perturba a mente
E não deixa ninguém pensar
Por isso só ando calmamente
Não me interessa ir à frente
Vou sem parar mas devagar!

Quem corre chega já fatigado
Por só querer chegar à frente
Eu caminho muito descansado
Sem pressa, vou a todo o lado
Como faz toda a velha gente!

Anda depressa quem precisa
De resolver os seus problemas
O velho já só devagar desliza
Sabe que a calma que utiliza
O defende de muitos dilemas!

Manuel Mar.
®
Torre Novas, 05/07/2016
Foto: Net

O TEU SORRISO









































Manuel Mar. ”Poesia”

O TEU SORRISO

O teu sorriso dá vida à minha alma
Porque faz feliz a minha existência
Mas fico deprimido na tua ausência
Perco a alegria, fico logo sem calma!

Sinto-me dependente do teu sorriso
Que sem ele bate mal meu coração
É ele que me desencadeia a paixão
Só contigo a minha vida é o paraíso!

Para mim a tua ausência é inferno
Por me faltar o teu beijo tão terno
Que é o alimento da minha paixão!

E quando não tenho os teus beijos
Para satisfazer esses meus desejos
Já sinto a padecer o meu coração!

Manuel Mar.
®
Torres Novas, 25/07/2016

Foto: Net

O TEU SORRISO









































Manuel Mar. ”Poesia”

O TEU SORRISO

O teu sorriso dá vida à minha alma
Porque faz feliz a minha existência
Mas fico deprimido na tua ausência
Perco a alegria, fico logo sem calma!

Sinto-me dependente do teu sorriso
Que sem ele bate mal meu coração
É ele que me desencadeia a paixão
Só contigo a minha vida é o paraíso!

Para mim a tua ausência é inferno
Por me faltar o teu beijo tão terno
Que é o alimento da minha paixão!

E quando não tenho os teus beijos
Para satisfazer esses meus desejos
Já sinto a padecer o meu coração!

Manuel Mar.
®
Torres Novas, 25/07/2016

Foto: Net

domingo, 24 de julho de 2016

A POLÍTICA























Cândido Rosa “Poesia”

A POLÍTICA

A presunção de falar sem nada dizer
Vê-se a toda hora nos meios políticos
E quando eles falam com seus críticos
A sua retórica é difícil de se perceber!

Usando a retórica mais maquiavèlica
Falam muito, mas de concreto é nada
Empregam a cantilena bem estudada
Até já parecem uma seita evangélica!

Há quem diga que decoram a cassete
E falam como uma "madame coquette"
Mas sempre a dizer o mesmo e repetir!

No fundo servem para tudo empatar
E só querem ver o seu tempo a passar
Alguns só passam por lá para dormir!

Cândido Rosa
® Direitos reservados
25/07/2012
Foto: Net

O DESESPERO NA VIDA































Manuel Mar. ”Poesia”

O DESESPERO NA VIDA

Hoje o ser humano sofre demais
Perante dificuldades e dilemas
Vive preso mesmo sem algemas
O que origina desesperos fatais.

A falta de emprego e de saúde
Causam o desespero às pessoas
As condições hoje não são boas
A vida corre mal e muito ilude!

Grassam problemas tão sérios
Causados por falta de critérios
Dos Governos da pobre Nação!

Falam demais e fazem pouco
Ainda vai aparecer um louco
A fazer uma outra revolução!

Manuel Mar.
Torres Novas, 24/07/2016

Foto: Net

O DESESPERO NA VIDA































Manuel Mar. ”Poesia”

O DESESPERO NA VIDA

Hoje o ser humano sofre demais
Perante dificuldades e dilemas
Vive preso mesmo sem algemas
O que origina desesperos fatais.

A falta de emprego e de saúde
Causam o desespero às pessoas
As condições hoje não são boas
A vida corre mal e muito ilude!

Grassam problemas tão sérios
Causados por falta de critérios
Dos Governos da pobre Nação!

Falam demais e fazem pouco
Ainda vai aparecer um louco
A fazer uma outra revolução!

Manuel Mar.
Torres Novas, 24/07/2016

Foto: Net

OS MEUS OLHOS




































Manuel Mar.”Poesia”

OS MEUS OLHOS

Os meus olhos hoje mostram
A alegria que sinto em mim
E nem sempre os sinto assim
Dos dias tristes se desgostam!

São dias cheios de felicidade
O fruto dessa sentida alegria
Que a minha alma contagia
Sempre com tanta facilidade!

Meus olhos são um reflector
Quer da alegria quer da dor
E com uma total fidelidade!

Os meus olhos não mentem
E são eles que tudo sentem
Mas com uma fiel lealdade!

Manuel Mar.
Torres Novas, 24/07/2016

Foto: Net

OS MEUS OLHOS




































Manuel Mar.”Poesia”

OS MEUS OLHOS

Os meus olhos hoje mostram
A alegria que sinto em mim
E nem sempre os sinto assim
Dos dias tristes se desgostam!

São dias cheios de felicidade
O fruto dessa sentida alegria
Que a minha alma contagia
Sempre com tanta facilidade!

Meus olhos são um reflector
Quer da alegria quer da dor
E com uma total fidelidade!

Os meus olhos não mentem
E são eles que tudo sentem
Mas com uma fiel lealdade!

Manuel Mar.
Torres Novas, 24/07/2016

Foto: Net

O REFÚGIO AMALDIÇOADO

























Manuel Mar. “Poesia”

O REFÚGIO AMALDIÇOADO

Quando era menino brincava às casinhas
E já fazia delas o meu castelo de refúgio
Brincava com as coisas que eram minhas
Mas aprendendo com as lindas avezinhas
A maneira de construir o meu subterfúgio.

E fiquei com essa ideia metida na cabeça
Durante os bons anos da minha mocidade
Mas, e por muito estranho que isso pareça
Eu comecei a construir um refúgio à pressa
Quase ao centro duma minha propriedade.

Eu aspirava viver no meio daquele monte
Lá nos arrabaldes dessa linda Serra d’Aire
Tinha lá boa água como a da melhor fonte
Desfrutava do mais maravilhoso horizonte
Mas acabei por sofrer lá o grande desaire.

Furtaram-me tudo quanto eu lá detinha
E, até portas e os portões, tudo limparam
Queixei-me à polícia da má sorte minha
Contei tudo como quem reza a ladainha
E para o Tribunal, queixa eles mandaram.

Meses depois chamaram-me ao Tribunal,
Só para dizerem que nada foi encontrado
O que já é conhecido e de forma habitual
Que muitos roubam no já velho Portugal
E qualquer dia ainda nos roubam o fado.

Manuel Mar.
®
Torres Novas,24/07/2016

 Foto: Refúgio

O REFÚGIO AMALDIÇOADO

























Manuel Mar. “Poesia”

O REFÚGIO AMALDIÇOADO

Quando era menino brincava às casinhas
E já fazia delas o meu castelo de refúgio
Brincava com as coisas que eram minhas
Mas aprendendo com as lindas avezinhas
A maneira de construir o meu subterfúgio.

E fiquei com essa ideia metida na cabeça
Durante os bons anos da minha mocidade
Mas, e por muito estranho que isso pareça
Eu comecei a construir um refúgio à pressa
Quase ao centro duma minha propriedade.

Eu aspirava viver no meio daquele monte
Lá nos arrabaldes dessa linda Serra d’Aire
Tinha lá boa água como a da melhor fonte
Desfrutava do mais maravilhoso horizonte
Mas acabei por sofrer lá o grande desaire.

Furtaram-me tudo quanto eu lá detinha
E, até portas e os portões, tudo limparam
Queixei-me à polícia da má sorte minha
Contei tudo como quem reza a ladainha
E para o Tribunal, queixa eles mandaram.

Meses depois chamaram-me ao Tribunal,
Só para dizerem que nada foi encontrado
O que já é conhecido e de forma habitual
Que muitos roubam no já velho Portugal
E qualquer dia ainda nos roubam o fado.

Manuel Mar.
®
Torres Novas,24/07/2016

 Foto: Refúgio

AS ALMAS PENADAS



























Manuel Mar. ”Poesia”

AS ALMAS PENADAS

São as que vagueiam pelo infinito
Depois de darem seu corpo à terra
O mistério que seu destino encerra
Remanesce na escuridão como mito!

Não foram julgadas e condenadas
E andam descarnadas sem destino
Lá só encontraram portas fechadas
Mas vão rumando como peregrino!

Aí permanecerão até ao Juízo Final
O que acontece a todo o ser mortal
Como os profetas sempre disseram!

Os condenados seguirão ao inferno
E os benditos alcançarão céu eterno
Os astros celestes por fim acabarão!
  
Manuel Mar.
Torres Novas, 17/05/2016

Foto: Net

AS ALMAS PENADAS



























Manuel Mar. ”Poesia”

AS ALMAS PENADAS

São as que vagueiam pelo infinito
Depois de darem seu corpo à terra
O mistério que seu destino encerra
Remanesce na escuridão como mito!

Não foram julgadas e condenadas
E andam descarnadas sem destino
Lá só encontraram portas fechadas
Mas vão rumando como peregrino!

Aí permanecerão até ao Juízo Final
O que acontece a todo o ser mortal
Como os profetas sempre disseram!

Os condenados seguirão ao inferno
E os benditos alcançarão céu eterno
Os astros celestes por fim acabarão!
  
Manuel Mar.
Torres Novas, 17/05/2016

Foto: Net

sábado, 23 de julho de 2016

A NOVA HERANÇA

































Manuel Mar.”Poesia”

A NOVA HERANÇA

Deram-nos de Abril o cravo
Já despido da nossa história
E só nos restou na memória
Que o soldado estava bravo!

O povo que perdeu o medo
Começou logo na mudança
E a pular nasce nova dança
Mas o que faz é seu segredo!

Herdámos o país moribundo
Que de dono de meio mundo
Estava agora todo arruinado!

Os golpistas sem ter ideologia
Mostravam mais a sua utopia
E  Portugal ficou condenado!
  
Manuel Mar.
Torres Novas, 24/07/2016

Foto: Net

A NOVA HERANÇA

































Manuel Mar.”Poesia”

A NOVA HERANÇA

Deram-nos de Abril o cravo
Já despido da nossa história
E só nos restou na memória
Que o soldado estava bravo!

O povo que perdeu o medo
Começou logo na mudança
E a pular nasce nova dança
Mas o que faz é seu segredo!

Herdámos o país moribundo
Que de dono de meio mundo
Estava agora todo arruinado!

Os golpistas sem ter ideologia
Mostravam mais a sua utopia
E  Portugal ficou condenado!
  
Manuel Mar.
Torres Novas, 24/07/2016

Foto: Net