Manuel Mar. “Poesia”
A MALDITA GUERRA
Dizer mal da guerra com
poesia
Talvez não seja a via
apropriada
Um poema é um hino de
alegria
Como tributo à grande
simpatia
Ou a algo que teve a sua
piada.
Mas quando a situação
está mal
Como é a dos nos últimos
tempos
O poeta sofre como ser
espiritual
Mas sente o seu corpo de
animal
A passar por imensos
tormentos.
Mas a arma do poeta é a
caneta
Não usa pistola nem as
granadas
Mas faz da caneta uma
corneta
E dá alerta se a coisa
está preta
Por querer as vidas melhoradas.
As guerras são ódios e
vinganças
E que vitimam pessoas
inocentes
Homens, mulheres e as
crianças
Criminosos que fazem
matanças
A invocar seu Deus como
crentes.
Mas é pura mentira
infundada,
Nenhum Deus é patrono do
mal
São homens de alma revoltada
E que de bons já não tem
nada
Só mostram o seu ódio
infernal.
Manuel Mar.
®
Torres Novas,29/07/2016
Foto: Net
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